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Tem de ver a exposição de máscaras africanas no Pelourinho

  • Artes Visuais, Destaque 1-tela, Sub-Editoria Tela, Tela
  • 2024-01-29
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

Por Reynivaldo Brito  

Uma linda máscara da exposição no Solar do Ferrão, no Pelourinho.

Ao caminhar pelo Pelourinho e passar pelo Centro Cultural Solar Ferrão , na Rua Gregório de Mattos, 45, deparei-me com uma bela exposição de máscaras africanas de vários países. É uma exposição que precisa ser vista por todos aqueles que gostam de arte e da cultura africana. Fiquei ainda mais impressionado ao saber que todas elas pertencem ao acervo do próprio museu e estavam guardadas na reserva técnica da instituição. Esta coleção de Máscaras Geledés tem exatos 1.039 objetos e foi doada por um colecionador italiano chamado Claudio Massela, que morreu em 2007. Ele viveu na África por longos anos e fez esta importante coleção e teria decidido doar à Cidade por ter uma identidade cultural com o continente africano. A curadoria é de Nívia Luz, mestre em Cultura e Gestora do Instituto Oyá e de Adriana Cravo, diretora do Solar Ferrão .

Estas máscaras têm simbologia e significados sagrados em alguns povos africanos, principalmente na Nigéria, Benin e Togo. Originalmente Geledés representa uma forma de sociedade secreta feminina de caráter religioso existente nas sociedades tradicionais Yorubá. Elas expressam o poder feminino sobre a fertilidade da terra, a procriação e o bem-estar da comunidade. O patrimônio oral Geledés foi proclamado em 2001 e inscrito em 2008 na Lista dos Bens Culturais Imateriais da Humanidade pela UNESCO. A curadora Nívia Luz disse que a exposição tem uma identidade com a Bahia e que “o reflexo Geledés está no cotidiano de Salvador. É como olhar no espelho e ver os inúmeros rostos desconhecidos que transitam pelas ruas e singram pelas águas os contornos mais bonitos dos ancestrais”.

Esta máscara representa 
um búfalo e é usada em
cerimônias dos mortos.

Já a Adriana Cravo, diretora do Museu Solar do Ferrão  refuta que as máscaras sejam representações primitivas ligadas às forças destrutivas. Para ela esta ideia de “primitiva contrasta com as complexas tecnologias e tratamento das formas em madeira, que foram desenvolvidas ao longo dos milênios e ao contrário de serem ligadas a forças destrutivas, as máscaras africanas são usadas para promover o bem da comunidade, uma vez que participam de celebrações religiosas que exaltam e clamam pela saúde, fartura, bem-estar e harmonia social”.

Estas máscaras Geledés normalmente descritas que “são utilizadas por membros de uma instituição tradicional Yorubá para cultuar de forma coletiva o poder ancestral feminino. Elas são compostas por uma parte em madeira esculpida na forma de uma cabeça humana ou de animal. A parte de madeira, que fica na cabeça como um capacete, geralmente fixa-se um prolongamento de fibras, tecidos ou roupas. As ‘Geledés’ são usadas para aplacar a ira das Ìyàmì, uma das mais importantes e perigosas divindades do candomblé. Elas são poderosas e ligadas à fartura nos campos e à fertilidade das mulheres. É um culto às mães ancestrais. Essas grandes senhoras são consideradas o maior símbolo do poder feminino da cultura Yorubá.” Não deixe de visitar. A mostra ficará aberta durante todo o verão em horário comercial.

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