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Por que a alimentação intuitiva faz bem para a saúde?

  • Principal, Saúde, Sub-Editoria Vitalidade, Vitalidade
  • 2024-06-07
  • Sem comentários
  • 6 minutos de leitura

Por Cássia Reuter

A alimentação intuitiva parte da perspectiva da busca pela liberdade diante das restrições alimentares e culpas relacionadas à comida. Ao mudar a forma de encarar a alimentação, essa abordagem pode trazer uma reconexão com os indícios internos de fome, saciedade e satisfação, ouvindo o que o corpo realmente precisa.

Hoje a alimentação intuitiva é vista como uma abordagem não prescritiva que valoriza não apenas o que é colocado no prato, mas o modo como as pessoas se relacionam com a comida. Sua base consiste em comer sem culpa, porém de maneira consciente, fugindo de restrições dietéticas difíceis de manter por toda a vida, buscando mudanças de hábitos. Propõe também a atenção plena ao que colocamos no prato, saboreando o alimento ativando os cinco sentidos, com foco na aparência, aroma, textura, observando o som que ele produz ao ser mastigado, deixando-o permanecer por mais tempo na boca para perceber o sabor de cada ingrediente. 

“Em vez de contar calorias ou seguir planos rígidos de dieta, somos encorajados a honrar nossas necessidades individuais e respeitar os sinais do nosso corpo. Essa abordagem é relevante em um mundo que persegue dietas da moda e padrões específicos de beleza. Apesar de ser aparentemente simples, mudar hábitos e antigos padrões de comportamento não é uma tarefa fácil. Outra grande dificuldade é desafiar a cultura de dietas “milagrosas” presente em redes sociais, com resultados apenas a curto prazo, riscos para a saúde e redução da autoconfiança, afirma a nutricionista Ana Quésia Silva.

Ao compreendermos por que o comer intuitivo é importante para nossa saúde, podemos descobrir uma maneira mais gentil e compassiva de cuidar do nosso bem-estar físico e emocional. O comer intuitivo busca abordar uma relação saudável e equilibrada com a comida, ao invés de seguir dietas muito restritivas ou propostas milagrosas em busca de questões estéticas. Entrevistei a nutricionista Ana Quésia Silva para o site Doris Pinheiro. Veja o nosso bate-papo abaixo:

Cássia Reuter – Por que a alimentação intuitiva faz bem para saúde?

Ana Quésia Silva – Antes de qualquer coisa precisamos entender o que é comer intuitivamente. Comer de forma intuitiva nada mais é que comer conforme os sinais do seu corpo, sensações de fome ou não. Você já teve aquele episódio de falar “nossa que vontade de comer um doce”, e não necessariamente você está com fome fisiológica, mas fome específica, que é quando você tem vontade de algum alimento isolado.

Então, sim, uma alimentação intuitiva faz bem para saúde, isso porque você estará alinhada a cada sinal de fome. E nós temos quatro tipos de fomes : fisiológica, emocional, intuitiva e social.

Entender qual tipo de fome você está sentindo e respeitar os limites do seu corpo é crucial, não só olhando para saúde física, mas também olhando para saúde psicológica, pois quando conseguimos respeitar nossa vontade e colocar limites, gera por fim, uma boa relação entre você e a alimentação, sem pensar em restringir.

CR – Qual seria a melhor dieta para essa alimentação intuitiva, que é visto como uma abordagem que busca repensar dietas restritivas, liberdade para se alimentar, mas com cuidado para não virar uma modinha dos nutricionistas?

AS – Quando a gente fala sobre alimentação intuitiva não pensamos em uma dieta em si, pensamos mais em um estilo de se alimentar, não excluindo as recomendações nutricionais que os parâmetros de saúde indicam. Mas comer intuitivamente é mais sobre saber identificar os sinais do seu corpo, saber como comer e o quanto comer.

A alimentação intuitiva foge justamente desse pensamento de restrição, visto por que dietas restritivas não levam em consideração os sinais e muito menos o modo social em que a pessoa vive. Por exemplo, uma pessoa que está em uma dieta restritiva que vai participar de uma festa de aniversário, gostaria certamente de viver aquele momento plenamente, mas não se permitirá a partilhar dos alimentos fornecidos, o que a longo prazo não é sustentado, visto que em muitos casos gera frustações, que possivelmente, podem ser descontadas na comida.

CR – Diariamente nós vemos dietas da moda sendo indicadas, por exemplo, com chás para emagrecer, usando ervas e os mais variados componentes. Como ter saúde sem se arriscar tanto?

AS – Acredito que a primeira resposta, em relação a isso, seria não siga dietas da moda. Os chás podem ser grandes aliados no processo de emagrecimento, mas não são uma fórmula mágica. A verdade é que o que tenho visto são pessoas em grande ansiedade para emagrecer rapidamente, que não estão se importando com os efeitos que isso pode causar. A utilização de chás de forma exagerada e sem um profissional competente prescrevendo, pode gerar impactos sérios ao fígado (hepatite) e aos rins.

A forma mais correta para emagrecer seria a reeducação alimentar e ter em mente que emagrecer é um processo que leva tempo. Do mesmo jeito que ganhar peso levou tempo, para eliminar também levará. Reduções inteligentes em determinados exageros, já seriam um ponto inicial. Por exemplo, você não deixaria de ofertar nutrientes necessários para o corpo, mas reduziria a quantidade de calorias a mais da sua dieta. Incluir frutas, legumes e verduras é crucial, não só por serem de baixo teor calórico, mas por promoverem maior saciedade ao individuo, o que é muito interessante, para que não ocorram episódios de compulsão ou hábitos de beliscar. Além disso, fornecerão ao seu corpo vitaminais e minerais essenciais para manutenção da saúde e funcionamento dos órgãos.

CR – Como às pessoas devem se relacionar com a comida?

AS – Não encarar a alimentação como algo restritivo ou compensatório. Tirar essa ideia de que a alimentação tem que ser 100% restritiva, um padrão único. A sua relação com a comida não precisa 8 ou 80. Geralmente em consultório eu falo aos meus pacientes que o plano alimentar dele se baseará em 90/10, que seria 90% de hábitos saudáveis – comer frutas, legumes, verduras, boas fontes de carboidratos, beber água e fazer atividade física-, e os outros 10% se permitir em comer um docinho sem culpa, comer um lanche com os amigos, ou tomar aquela cervejinha no final de semana.

Tem que ter em mente que a comida tem que trazer prazer. Ela é importante sim, para nos nutrir, mas deve ser encarada de forma leve, assim como era anos atrás. Ninguém pegava um pão quentinho antigamente e pensava “nossa tem glúten”, “vou engordar”. Pensavam “seria ótimo com um café quentinho e uma manteiguinha pra derreter”. É essa mesma sensação que tem que ser resgatada.

CR – Alguma dica para ficar mais saudável?

AS – As dicas para ter uma vida mais saudável são:

1.    Dormir bem, entre 6 e 8 horas por dia. Dormir é uma parte importante, do mesmo modo que a alimentação. É um dos três pilares para se ter um emagrecimento eficiente.

2.    Beber água, é clichê, mas é crucial! Em média deve se consumir dois litros por dia no mínimo. A água contribui não só para hidratação do corpo como para o bom funcionamento do intestino. Juntamente com as fibras, resulta em um intestino saudável, regular e que contribuirá e muito para o sistema imunológico do corpo.

3.    Atividade física. Um corpo que se movimenta é um corpo que vive melhor. É ampla a quantidade de benéficos da atividade física, não só para o corpo como também para mente. Hormônios como dopamina e endorfina que são liberados, trazem sensações de prazer e bem-estar.

4.    E por fim e não menos importante, é uma alimentação equilibrada. A indicação é consumir de quatro a seis refeições por dia, consumir frutas, legumes, verduras, proteínas boas, de preferência em sua maioria de carne branca, como frango, incluir boas fontes de ômega-3, e selecionar boas fontes de carboidratos, como raízes, batata doce, aipim entre outros.

5.    Respeitar seu corpo e os sinais que ele manda! Ninguém melhor para entender suas sensações do que você mesma.

Ana Quésia Silva

É nutricionista e coach em Comportamento e Cognitivo aplicado as terapias nutricionais. Pós-graduanda em Obesidade e Emagrecimento.

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