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O Bandido da Luz Vermelha abre catálogo Itaú Cultural Play

  • Audiovisual, Destaque 2-tela, Sub-Editoria Tela, Tela
  • 2024-01-05
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

A exibição marca 20 anos desde a morte do cineasta catarinense, em 2004. É considerado um de seus mais importantes filmes e marco da história do audiovisual brasileiro, por apresentar novas linguagens e a mescla de diferentes gêneros, que caracterizaram o chamado cinema marginal. A produção tem como eixo o humor e o gênero policial em roteiro baseado no caso real de Acácio Pereira da Costa, bandido que ganhou as manchetes do país na década de 1960

O primeiro filme a entrar no catálogo da Itaú Cultural Play em 2024 – na terça-feira, 9 de janeiro – é O Bandido da Luz Vermelha, do cineasta e crítico de cinema Rogério Sganzerla. Este é o primeiro longa-metragem de sua carreira, produzido em 1968, quando tinha 22 anos de idade e com elenco primoroso: Paulo Villaça (1933-1992), no papel principal, Helena Ignez, Sérgio Mamberti (1939-2021), Pagano Sobrinho, Ítala Nandi, entre outros. A produção chega à plataforma para rememorar a sua importância para o cinema brasileiro e sua morte faz duas décadas – em 2004, aos 57 anos.

Como todos os filmes disponíveis na Itaú Cultural Play, ele pode ser acessado gratuitamente em www.itauculturalplay.com.br e dispositivos móveis Android e IOS.

O Bandido da Luz Vermelha é considerado um dos filmes mais importantes do cinema brasileiro. Além de introduzir Sganzerla nas produções de longas-metragens, a produção foi muito bem aceita pela crítica e pelo público, por trazer o gênero policial e o humor da chanchada. Lançado em grandes cinemas, também conquistou vários prêmios, como o de melhor filme no Festival de Brasília, de 1968.

Produzido pela Distribuidora de Filmes Urânio, O Bandido da Luz Vermelha é uma versão paródica sobre a vida de Acácio Pereira da Costa construída no mundo do crime. Ele ganhou as manchetes em todo o país por praticar diversos assaltos e sempre conseguir escapar. Em 1967, após forte empenho das forças policiais, foi preso. O nome da produção se refere ao apelido do assaltante, que se utilizava de uma lanterna para invadir residências no estado de São Paulo.

No roteiro, a trajetória do anti-herói Jorginho, interpretado por Paulo Villaça (1933-1992), é contada por meio da narração de dois interlocutores radiofônicos, que pontuam e comentam suas ações de maneira sensacionalista, contribuindo para a construção da imagem de bandido célebre, em contraposição à figura do personagem no quarto de um edifício precário, na Boca do Lixo, também conhecido como Quadrilátero do Pecado, em São Paulo.

Na multiplicidade de linguagens, gêneros e citações, o filme compõe a colagem que define sua inserção no momento tropicalista de 1968, combinando referências literárias com o imaginário da crônica policial do rádio e variados lances da comédia musical. Além disso, o longa-metragem não deixa de se referir ao momento político do Brasil, sob o regime da ditadura militar, por meio de humor ambíguo.

Sobre Sganzerla

A carreira de Rogério Sganzerla soma 25 filmes, entre documentários e ficções de curtas e longas-metragens. Ele começou a se interessar por cinema aos 13 anos, quando estudava no Colégio dos Irmãos Maristas em Florianópolis, em 1959. Passados dois anos, mudou-se para São Paulo e passou a frequentar a programação da Cinemateca Brasileira e decidiu ingressar no universo cinematográfico. Nessa época, escrevia profissionalmente sobre cinema para o Suplemento Literário do jornal O Estado de S. Paulo e nos periódicos Jornal da Tarde e Folha da Tarde.

Durante a década de 60, o cineasta se tornou referência do cinema autorial e um dos precursores do chamado cinema marginal, que tem origem no cinema-verdade francês e na produção independente norte-americana. Entre a sua produção audiovisual, oito filmes trazem influências de Orson Welles, Noel Rosa, Jimi Hendrix e Oswald de Andrade, artistas que o cativaram e se tornaram referenciais em sua vida e obra.

Morreu em 2004 no Hospital do Câncer de São Paulo, deixando a mulher, a atriz Helena Ignez, protagonista feminina do filme e as filhas, Djin Sganzerla, também atriz, e Sinai Sganzerla, cineasta e roteirista.

Outras homenagens no IC

Em 2010, o Itaú Cultural homenageou o diretor com a Ocupação Rogério Sganzerla. A exposição permitiu conhecer melhor a vida e obra do cineasta e a maneira como pensava e concebia as sequências de obras antológicas, como O Bandido da Luz Vermelha, A Mulher de Todos e Abismu.

A mostra reuniu desenhos, cartazes, fotos, frames e parte das dezenas de cadernos, pastas, anotações, argumentos e roteiros de seus filmes que ele próprio reuniu durante a sua vida. Páginas que revelam o processo de criação do cineasta

Em 2019, 15 anos passados de sua morte, o site do Itaú Cultural fez uma retrospectiva de 15 vídeos exibidos na Ocupação, com depoimentos sobre ele de personalidades do cinema e da música, como Ismail Xavier, Jean-Claude Bernardet e Arrigo Barnabé. Veja mais em www.itaucultural.org.br/ocupacao/rogerio-sganzerla.

SERVIÇO:

O Bandido da Luz Vermelha – 20 anos sem Rogério Sganzerla

Data: 09/01
www.itauculturaplay.com.br
Valor: Gratuito

O Bandido da Luz Vermelha
(São Paulo, 1968)
Direção: Rogério Sganzerla
Duração: 92 minutos
Classificação: para maiores de 16 anos (Violência, nudez e drogas) – Autoclassificação

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