O filme “É d’Oxum – A força que mora n’água” foi ganhador do prêmio de melhor curta baiano no IXI Panorama Internacional Coisa de Cinema. O filme será reprisado no dia 14/04/2024 (domingo) às 10h30. O filme “É d’Oxum – A força que mora n’água” é uma produção da Couraça Criações com coprodução da Ondina Filmes, tem direção de Dayane Sena e roteiro Ondina Duarte e Cássio Nobre. A trilha sonora é executada pelo maestro Ubiratan Marques. Na produção, personalidades como Margareth Menezes, Daniela Mercury, Armandinho, professor Edvaldo Brito, Roberto Santana, Márcia Short, Ana Mametto e Lia Chaves expressam de que maneira “É d’Oxum” se entrelaça às suas vidas artísticas, religiosas ou pessoais, e reforçam como a canção é um sucesso fundamental nos repertórios.
Para Day Sena esse prêmio foi importante pois primeiro, foi um prêmio de equipe, porque o prêmio de melhor curta é destinado ao conjunto da equipe e justamente foi o que refletiu esse reconhecimento. foi um trabalho coletivo feito inicialmente a duas mãos por Ondina Duarte, criadora do projeto e Cássio Nobre que é o produtor executivo e depois eu cheguei e a três mãos a gente conseguiu desenhar esse curta.
Segundo, porque é um prêmio de reconhecimento da obra. Tivemos ali durante a cerimônia, a justificativa do prêmio, digamos assim, o texto que foi escrito pelo júri, ficou bem claro, neh, esse lugar do reconhecimento do artista Geronimo e do reconhecimento dessa música, que fala tanto do povo de salvador e que fala tanto desse legado, que para além das relações entre as pessoas, para além da beleza da cidade, esse orixá, que veio da diáspora africana no Brasil e que ela é tão celebrada e tão amada na Bahia e no Brasil inteiro. Então esse reconhecimento da memória e cultura afro-brasileira e o reconhecimento dos autores Gerônimo e Vevé é super importante também.
Para Ondina Duarte, roteirista, idealizadora do projeto e filha de Geronimo esse prêmio representa a força da música e da obra do seu pai, inclusive para deixar o legado da sua obra através da sétima arte.
No projeto, a icônica música é apresentada poeticamente como um dos elementos que melhor traduzem o sentimento perene de pertencimento identitário, vivido por soteropolitanos e baianos, ainda que tenha sido escrita há mais de 35 anos. De lá para cá, a composição é entoada, sem cansar nem cessar, pelo público e por grandes nomes da música brasileira – alguns deles presentes nos depoimentos do documentário.
O filme de 26 minutos também se aprofunda sobre os avanços dos processos contra intolerância religiosa, em grande parte conquistados sob a égide desse hino atemporal, afinal a letra exalta o orgulho do povo de uma cidade em que “todo mundo é d’Oxum”.
Serviço
Reprise dos filmes premiados
Onde: Cine Glauber Rocha
Quando: 14/04/2024 ( Domingo ) às 10h30
Quanto: Ingressos custam R$ 6 (meia) e R$ 12 (inteira) podem ser adquiridos na bilheteria ou no site cineglauberrocha.com.br
Classificação: Livre