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ESTREIA! Kari Araújo fala sobre comida que faz bem!

  • Banquete, Comida, Destaque 3, Sub-Editoria Banquete
  • 2024-04-12
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

“Do feijão ao bolo, toda receita caseira pode e deve ser funcional”

Por Kari Araújo

As receitas caseiras utilizadas no preparo de refeições, lanches e doces do nosso dia a dia brasileiro foram passadas de geração em geração, há séculos. Assim, repetindo, mas também customizando hábitos alimentares dos nossos antepassados, construímos nossa rica cultura alimentar, sempre em transformação, atualizada pelas novidades de cada época.

Mulheres sempre se reuniram nas cozinhas para preparar e trocar receitas. Num tempo pré-celular, o conhecimento era passado de forma oral, na lida. Depois vieram os registros da culinária e os cadernos de receitas (eu tenho um amor especial por eles).

No livro “Açúcar – uma sociologia do doce, com receitas de bolos e doces do Nordeste do Brasil”, publicado pela primeira vez em 1939, Gilberto Freyre catalogou centenas de receitas tradicionais da doçaria regional nordestina. Muitas delas são preparadas, servidas e amadas ainda hoje.

Cozinhar é uma forma de criar memórias afetivas.

Sou daquelas que ama a tradição da culinária, gosto de imaginar as cozinhas antigas, grandes tachos por horas e horas nos fogões a lenha, me perco imaginando como a doçaria artesanal exigia força e ao mesmo tempo delicadeza das mulheres, num tempo sem auxílio de máquinas.

Viajo ainda mais nos cheiros que saem das cozinhas ancestrais e afetivas…mas gosto de meter a colher no passado. O meu amor pelos cadernos de receitas vem da admiração que eu sinto pelas mulheres que vieram antes mim e colocaram a mão na massa. Os cadernos carregam histórias delas que jamais saberemos, mas podemos imaginar e sentir através dos manuscritos, das manchas de ovo, farinha, gordura e do papel amarelado. Você tem algum caderno de receita herdado de mãe, avó ou bisa?

Falei um pouco das receitas caseiras e agora vou falar sobre funcional, porque é aí que eu meto a colher. O termo funcional começou a ser usado no Japão, nos anos 80, para especificar os alimentos que além da função básica de nutrir, estavam comprovadamente associados ao benefício fisiológico e à prevenção de doenças crônicas. O conceito é amplo, mas pra simplificar, pense que funcionais são os alimentos que proporcionam um melhor funcionamento do nosso corpo, simples assim.

A gastronomia funcional foi criada principalmente como estratégia para pessoas com intolerância e alergias alimentares, e depois foi abrangendo um público que busca uma alimentação saudável. Esqueça os ultraprocessados, porque nessa lista só entra comida de verdade preparada com muito sabor.

Você deve estar se perguntando, afinal que comida é essa e como prepará-la? É a mesma do nosso dia a dia, do cardápio cultural de cada região, preparada, porém, priorizando o uso de ingredientes mais saudáveis. A receita é substituir ou agregar com o objetivo de potencializar a comida com os fitonutrientes presentes nos alimentos funcionais. Para promover funcionalidade

e inclusão, as substituições devem ser feitas em todas as categorias de ingredientes: gorduras, farinhas, ovos, leites e açúcares. Seu corpo agradece.

Bora fazer um desafio? Me envie uma receita caseira de sua família e vamos transformá-la numa receita funcional. Posso te garantir que, mesmo trocando ou agregando novos ingredientes, vamos conseguir preservar o sabor, a textura e as características originais do prato. Porque a gastronomia funcional é moderna, olha para o futuro, mas honra a tradição. Vou terminando por aqui deixando pra vocês uma receita de pudim funcional.

Pudim de Kari sem leite condensado

Ingredientes

6 ovos médios

250 ml de leite de coco

200 ml de leite de castanha

100 g de açúcar demerara para o pudim

120 g de açúcar demerara para a calda

Preparo:

Em fogo baixo, dissolva o açúcar até formar uma calda. Ainda quente, despeje na forma do

pudim. Bata no liquidificador as gemas peneiradas com os leites e o açúcar até formar um creme

homogêneo. Não vamos usar as claras. Despeje a mistura na fôrma do pudim e asse em

banho maria, por 40 a 50 minutos, em forno pré-aquecido a 160°C. Estará pronto quando as

bordas estiverem firmes. Espere esfriar e leve à geladeira por pelo menos duas horas. Antes de

desenformar, aqueça levemente o fundo da forma para a calda soltar o pudim. Comer bem faz bem!

Kari Araújo é jornalista e pós-graduanda em gastronomia funcional. Apaixonada por cadernos antigos de receitas e por comida, começou a se interessar pela culinária funcional quando descobriu o poder desses alimentos para reverter os sintomas da menopausa. É especialista em recriar receitas de bolos, doces e sobremesas para versões inclusivas, sem glúten, lactose, açúcar e versões veganas.

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