Search
Close this search box.
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
  • Saia de Casa
    • Agenda
    • Calendário
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
Menu
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
  • Saia de Casa
    • Agenda
    • Calendário
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
Search
Close this search box.
Facebook Instagram

Como a “pink tax” compromete a saúde financeira das mulheres

  • Atitude, Comportamento, Destaque 1, Sub-Editoria Atitude
  • 2024-03-08
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

A taxa de endividamento das mulheres nunca foi tão alta e produtos para mulheres vendidos com preços mais altos não ajuda a melhorar este cenário

A fatia de renda das mulheres que é comprometida com o pagamento de dívidas bateu recorde neste começo de ano. Levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que 30,5% do orçamento mensal das mulheres estava destinado a quitar empréstimos em janeiro de 2024. É a maior proporção entre as mulheres endividadas desde o início da série para esse dado, em maio de 2021.

O mesmo estudo aponta que cerca de 79% das mulheres no Brasil tinham dívidas a vencer em janeiro deste ano. Os pesquisadores constataram que é o terceiro ano seguido de alta no endividamento das mulheres no período. Em janeiro do ano passado, o índice foi de 78,8%, já no mesmo mês de 2022, foi de 78,1%.

Um dos possíveis motivos para esse crescimento é o aumento da participação das mulheres como responsáveis pela casa. No total de domicílios, o número de mulheres cuja renda é a principal fonte de sustento saiu de 35,7% para 50,9% entre 2012 e 2022, enquanto a dos homens caiu de 64,3% para 49,1%. A quantidade de lares com mulheres responsáveis pela família subiu 72,9% entre 2012 e 2022, e passou de 22,2 milhões para 38,3 milhões de residências.

Soma-se a isso o fato de que, historicamente, as mulheres ganham menos que os homens. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a mulher brasileira recebe, em média, 78% do que ganha um homem. Por fim, ainda há a questão da chamada “pink tax”. Uma pesquisa da ESPM, de 2017, mostrou que as mulheres pagam, em média, 12,3% mais em produtos idênticos àqueles direcionados ao público masculino, “apenas por serem rosa”. E os percentuais variam de acordo com a categoria de produtos, chegando a 23% extras nos itens de vestuário bebê/infantil “de menina”, 27% no corte de cabelo e 26% em brinquedos.

Renata Abalém, advogada especialista em Direito do Consumidor, explica que a “pink tax” nada mais é do que a prática de cobrar mais caro por artigos femininos. Mesmo tendo recebido o nome de taxa, não se trata de um imposto, mas simplesmente a aplicação de preços mais altos para produtos similares, com pequenas adaptações ou embalagens específicas para mulheres. Segundo a advogada, atualmente, ainda não existe punição em casos como tais. “Somos adeptos do “livre mercado”. De forma que a cobrança a maior de um produto por outro “diferente”, ou mesmo igual, é legal”, afirma. Para Renata, deveriam existir políticas de proteção às mulheres. Ou seja, o governo, ONGs ou até mesmo as próprias empresas poderiam falar mais sobre a “pink tax”, que é um fenômeno mundial, estudado e coibido em vários outros países.

“Políticas protetivas começam por informação: propagandas genéricas explicando o que é a ‘pink tax’, fazendo comparação, permitindo à consumidora a observação e constatação se o produto vale mesmo à pena, são formas de combater a prática e criar um mercado mais justo para as mulheres, ajudando a evitar gastos excessivos e o endividamento”, pontua a especialista. Por fim, Renata destaca que políticas públicas de educação e paridade, incluindo normas protetivas e informação para toda a sociedade, são essenciais para diminuir o endividamento das mulheres, além de denunciar propagandas enganosas e ações de marketing voltadas para o empoderamento feminino, esvaziadas pelo apelo ao consumo.

Renata Abalém
Advogada, Diretora Juridica do Instituto de Defesa do Consumidor e do Contribuinte- IDC, Diretora da Câmara de Comércio Brasil Líbano, membro da Comissão de Direito do Consumidor da OAB/SP.

Sobre a M2 Comunicação Jurídica
A M2 Comunicação Jurídica é uma agência especializada nos segmentos econômico e do Direito. Contamos com diversas fontes que atuam em âmbito nacional e internacional, com ampla vivência nos mais diversos assuntos que afetam a economia, sociedade e as relações empresariais

Gostou do conteúdo?
Compartilhe:

PrevAnteriorPanorama Internacional Coisa de Cinema movimenta Salvador em março
PróximoDocumentário premiado, ‘Incompatível Com a Vida’, estreia no CurtaNext
Picture of Iven

Iven

Postagens Recentes

Confira a programação semanal dos Museus do IPACentre os dias 10 a 15 de setembro

11 de setembro de 2024

Projeto Paradiso lança nova edição da Incubadora Paradiso para longas-metragens de ficção

11 de setembro de 2024

Boulevard Camaçari recebe evento de gastronomia com chefs Solange Borges e Aline Guedes

11 de setembro de 2024

É Primavera no Palco do Cruzeiro

11 de setembro de 2024
Ver mais

Jornalista que gosta muito do que faz e que quer dar espaço para quem quer mudar o mundo para melhor.

Icon-facebook Instagram

Postagens Recentes

Lego Experience chega à Lauro de Freitas para entreter a criançada 

Protagonizado por Othon Bastos e Emílio Orciollo, ‘O voo do anjo’ estreia em Outubro

Quem aí acredita que alienígenas visitam o planeta terra? 

Conheça Doris e Equipe

Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
  • Política e Privacidade
  • Contato
[gtranslate]