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Lia Robatto fala sobre a Dança na Bahia

  • Dança, Destaque 2-ribalta, Ribalta, Sub-Editoria Ribalta
  • 2023-12-15
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

Por Lia Robatto

A criatividade do povo brasileiro é nosso maior patrimônio. Uma das mais importantes demonstrações da força dessa capacidade criativa ainda é desconhecida e ignorada pelo grande público e pela mídia: são dezenas de milhares de grupos culturais espalhados por todo o Brasil, vivenciando a arte e a cultura como instrumentos de qualificação das relações humanas e produzindo vivências de cidadania. São grupos que se organizaram em torno da capoeira, do teatro, da dança, da música, do cinema e do audiovisual, do Hip Hop e de manifestações tradicionais, entre outras, que com essas ações culturais fortalecem um sentimento de pertencimento e senso crítico em relação às mazelas sociais vigentes. A partir dessas atividades, o encantado mundo da cultura e das artes vem fortalecendo a noção de direitos para quem nunca os teve (Juca Oliveira)

A dança é uma atividade gregária desde as mais remotas eras. A dança coletiva expressa a identidade de um povo, como uma referência étnica sócio cultural, que propicia a sensação de pertencimento a uma comunidade de sentido.

A relação tripartida formadora do povo da Bahia resultou numa identidade híbrida. As três vertentes: a dos povos originários, a dos colonizadores  portugueses e a dos africanos aqui escravizados, geraram uma rica mestiçagem cultural, porém infelizmente assimétrica com suas tensões pelo histórico desequilíbrio de poder.

Mestiçagem configurada em diversas manifestações tradicionais de dança com signos diferenciados, representando grupos de indivíduos, grupos sociais, sua capacidade de resiliência e interlocução.

As danças da Bahia apresentam uma grande variedade formal e rítmica, com seus cantos, ritmos, dramatizações, jogos, brincadeiras, entre tantas outras expressões, sendo, ainda hoje, um exemplo vivo dessa fértil mistura, natural fluxo entre diferentes saberes. As danças nascem, se mantêm ou se transformam para atender a uma ou mais funções sociais, a depender do contexto das comunidades que as produzem.

Como exemplo desse rico manancial, seguem algumas vertentes de dança na Bahia com suas funções: danças no Carnaval com poder de êxtase e catarse coletivo de tensões urbanas, as danças dos Orixás nos ritos sagrados do Candomblé, o Samba de Roda e a Dança Afro Baiana, como afirmação da herança étnica, Danças Tribais dos povos originários com poderes de magia em busca do domínio de forças da natureza, em vias de desaparecimento, danças dramáticas populares tradicionais, tais como: Quadrilhas Juninas, Ternos de Reis, Chegança, Guerreiros, Boi Bumbá como manutenção da memória cultural de influência portuguesa, algumas delas também em vias de desaparecimento, desfile dos Afoxés de índio na Festa do 2 de Julho, uma comemoração cívica patriótica, Capoeira, dança luta como defesa pessoal, hoje difundida no mundo todo, entre outras manifestações.

Há ainda aqueles que dançam como forma de auto expressão, que desejam reinventar a dança, na busca de novas formas de linguagem corporal através da investigação psicofísica e estética conceitual na criação de obras coreográficas. A dança Contemporânea inspirada em questões tanto subjetivas como sócio político culturais. A dança como forma de transcendência, arte autoral individual ou grupal, assinada. Expressão elaborada que demanda uma formação técnica artística e se possível, acadêmica e exige uma produção cênica profissional.

A Dança pelo seu poder de empatia psicofísica, sensibiliza percepções mais acuradas, propõe ideias estéticas conceituais, pode provocar reflexões e novos valores e consequentemente, produz um sentido na vida daqueles que se envolvem nesta atividade artística como criadores, intérpretes ou usufruem como expectadores.

Há que se louvar os bravos guerreiros profissionais, amadores e estudantes da dança na Bahia, terra que requer uma política pública de apoio, incentivo e principalmente estrutura de produção para o pleno desenvolvimento da suas danças.

A Universidade Federal da Bahia, criada por Edgar Santos, foi a primeira universidade no país a instituir os cursos de graduação e licenciatura de dança, inclusive o mestrado, e em vias de constituir o doutorado, assim como a Bahia também foi uma das pioneiras em criar o curso técnico de dança em segundo grau pela Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia.

A Bahia mantém poucos, porém relevantes companhias e grupos profissionais de dança com destaque para o BTCA, O Balé Folclórico da Bahia, GDC da UFBA, Grupo Isadora Duncan da Escola de Dança Contemporânea, Balé Jovem da Bahia. A Bahia tem dezenas de coreógrafos independentes atuantes.

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