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O impacto dos micróbios de casa na sua saúde

  • Principal, Saúde, Sub-Editoria Vitalidade, Vitalidade
  • 2024-09-09
  • Sem comentários
  • 4 minutos de leitura

Nossas atividades cotidianas têm uma influência significativa no chamado microbioma doméstico | Crédito: Getty Images

Por Samuel J. White e Philippe B. Wilson
The Conversation*

Passamos cerca de 90% das nossas vidas em ambientes fechados. Mas o que talvez você não perceba quando está no aconchego do lar é que você não divide seu espaço apenas com sua família ou animais de estimação — você também compartilha sua casa com milhões de micróbios invisíveis.

Na verdade, a poeira doméstica abriga 9 mil espécies diferentes.

Assim como nosso intestino e boca, nossas casas também possuem um microbioma.

Conhecido como “microbioma doméstico”, trata-se do intrincado ecossistema de bactérias, fungos, vírus e outros micro-organismos que prosperam nos lugares em que vivemos, trabalhamos e estudamos.

À medida que os pesquisadores se aprofundam no estudo do microbioma doméstico, seu impacto significativo na nossa saúde está se tornando cada vez mais evidente.

Comunidade microbiana

O microbioma doméstico é significativamente influenciado por nós. Cozinhar, fazer faxina e até mesmo ter um animal de estimação interferem nas populações microbianas da nossa casa.

Curiosamente, o design e a operação dos edifícios também desempenham papéis cruciais na determinação de que micróbios prosperam em ambientes fechados.

Por exemplo, o tipo de sistema de ventilação em vigor, a presença de luz natural e os materiais de construção usados ​​podem promover ou inibir o crescimento de certos micróbios.

O microbioma doméstico pode influenciar nossa saúde de maneiras positivas e negativas.

Pelo lado positivo, a exposição a uma grande variedade de micróbios pode estimular nosso sistema imunológico, especialmente durante a infância.

Essa ideia é baseada na hipótese da higiene, que sugere que a exposição precoce a micróbios ajuda a treinar o sistema imunológico a distinguir entre agentes nocivos e inofensivos.

Isso pode reduzir a probabilidade de desenvolver certas alergias e doenças autoimunes (como asma, alergia ao pólen (hay fever), eczema e esclerose múltipla).

Essa exposição microbiana também pode reforçar o sistema imunológico contra doenças respiratórias comuns, como resfriado, gripe e bronquite.

Mas a exposição a certos micróbios também pode ter consequências negativas.

Certos micróbios podem causar asma, alergias e outras doenças respiratórias

Certos ambientes fechados — particularmente aqueles com má ventilação e altos níveis de umidade — podem abrigar patógenos nocivos. Condições de umidade e mofo, por exemplo, estão associadas a problemas respiratórios, como asma e alergias.

A má ventilação também pode permitir que doenças respiratórias comuns, como a covid-19, se espalhem com mais facilidade.

Além disso, o uso de produtos de limpeza antimicrobianos em ambientes fechados pode inadvertidamente facilitar o desenvolvimento de bactérias resistentes a antibióticos — representando um risco significativo à saúde pública.

Quando as bactérias são frequentemente expostas a produtos de limpeza antimicrobianos, elas desenvolvem mecanismos habilidosos que as ajudam a sobreviver e prosperar, mesmo quando estes produtos forem usados ​​no futuro.

Além da saúde física, novas evidências sugerem que o microbioma doméstico também pode influenciar a saúde mental.

A vida urbana tem sido associada a um risco maior de problemas de saúde mental — como depressão. Embora provavelmente haja muitos fatores em jogo, isso pode estar relacionado ao eixo intestino-cérebro.

Este é o canal que o microbioma intestinal usa para se comunicar com o cérebro — o que também influencia o humor e a função cognitiva.

Pessoas que moram em cidades são expostas a menos espécies microbianas do que aquelas que vivem em zonas rurais. Isso pode fazer com que tenham um microbioma intestinal menos diverso, o que pode interferir na comunicação entre o intestino e o cérebro, contribuindo para transtornos de saúde mental.

Como criar espaços mais saudáveis

Dada a influência do microbioma doméstico na nossa saúde, há um interesse cada vez maior em moldar intencionalmente essas comunidades microbianas para promover bem-estar.

Por exemplo, os edifícios podem ser projetados de forma a colaborar naturalmente para um microbioma saudável. Isso pode ser feito com o uso de materiais naturais — como a madeira, que pode abrigar micróbios benéficos — ou projetando sistemas de ventilação que aumentem a diversidade microbiana.

Outras maneiras de projetar “edifícios saudáveis” para otimizar o microbioma doméstico podem incluir “paredes vivas”, com plantas e vida microbiana variadas, ou usar materiais de construção incorporados com esporos bacterianos benéficos, que podem ser ativados quando necessário.

Estas inovações podem ajudar a minimizar o número de micróbios nocivos e, ao mesmo tempo, nos expor aos benéficos.

Outra estratégia promissora é o uso de probióticos — não apenas para nossos corpos, mas para nossos edifícios. Produtos de limpeza probióticos, que introduzem micróbios benéficos no ambiente, estão sendo estudados como uma forma de eliminar patógenos nocivos e promover um microbioma doméstico mais saudável.

As plantas para áreas internas também podem contribuir para um ambiente microbiano mais saudável. As plantas não só purificam o ar, como também cultivam comunidades microbianas diversificadas em ambientes fechados.

O microbioma doméstico é um aspecto crucial, embora muitas vezes negligenciado, da nossa vida. À medida que nossa compreensão do microbioma doméstico se aprofunda, o potencial para projetar espaços que melhorem nossa saúde se torna cada vez mais viável.

Este conhecimento pode levar a um futuro em que casas e locais de trabalho não sejam apenas um abrigo, mas contribuam ativamente para o nosso bem-estar.

O desafio agora está em tornar estes avanços acessíveis a todos — garantindo que todo mundo possa ter um microbioma doméstico saudável, independentemente de sua condição socioeconômica.

* Samuel J. White é professor e chefe de projetos na Universidade York St. John, no Reino Unido.

Philippe B. Wilson é vice-reitor de inovação e intercâmbio de conhecimento na mesma universidade.

Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).

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