O Dia dos Namorados está se aproximando e nesta data, em que muitos casais buscam maneiras de apimentar a relação, as pessoas que estão enfrentando a menopausa ainda precisam lidar com questionamentos e tabus quando o assunto é a vida sexual. Apesar do fim da fertilidade marcada pelo período, uma consequência de uma série de mudanças hormonais que podem, em muitos casos, afetar a libido, a qualidade do sexo e do prazer não precisa diminuir, mas pode até mesmo melhorar quando há entendimento e cuidado na hora H.
Aquelas que praticam atividade sexual pelo menos uma vez por semana têm 28% menos chance de experimentar os sintomas da menopausa em comparação com as mulheres que fazem sexo menos de uma vez por mês, afirma uma pesquisa da University College London. Ainda segundo o levantamento, essa atividade inclui desde o ato com penetração até sexo oral, carícias íntimas e, claro, o auto-toque.
Para Márcia Cunha, CEO da Plenapausa, uma empresa que visa levar informação, cuidado e tratamento para mulheres, essa nova fase pode – e deve – ser vivida com prazer e intimidade. “Mudanças na sexualidade são naturais, mas podem ser enfrentadas de forma positiva com comunicação aberta entre parceiros e o uso de tratamentos disponíveis para sintomas como secura vaginal e redução do desejo sexual”, diz.
Márcia Cunha
Fundadora e CEO da Plenapausa, Márcia é empreendedora de segunda viagem, graduada em Economia e MBA em Gestão Estratégica de Negócios pela FGV. Sempre inserida no universo feminino, formou-se em Psicanálise pelo CEP SP, a fim de compreender ainda mais as mulheres. Ela é Business and Executive Coach formada pelo ICI, possui mais de 18 anos de experiência profissional e atuou em organizações nacionais e multinacionais de grande porte como Alcoa, Delphi, Vivo e Epay Worldwide.