Search
Close this search box.
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
  • Saia de Casa
    • Agenda
    • Calendário
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
Menu
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
  • Saia de Casa
    • Agenda
    • Calendário
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
Search
Close this search box.
Facebook Instagram

EXCLUSIVA! Bia Garbato tira a bipolaridade do armário em livro que diverte, emociona e conscientiza

  • Literatura, Palavras, Secundário 2, Sub-Editoria Palavras
  • 2024-04-11
  • Sem comentários
  • 6 minutos de leitura

Escritora esclarece os altos e baixos de viver com um transtorno  mental que afeta cerca de 140 milhões de pessoas no mundo

Por Cássia Reuter

“Eu sempre soube que tinha uma coisa estranha aqui dentro”. É assim que a escritora Bia Garbato abre as portas da própria mente para que os leitores mergulhem no universo de quem convive com o transtorno de bipolaridade no livro Bipolar, Sim. Louca, Só Quando Eu Quero, lançamento da Matrix Editora. Com textos dinâmicos e divertidos, ela tira a doença do armário para educar mais pessoas sobre o tema.

Diagnosticada com o distúrbio que afeta cerca de 140 milhões de indivíduos no mundo, a autora contesta os estigmas sociais com bom humor e irreverência. “As pessoas não contam pra todo mundo que têm diabetes? Por que eu não posso contar que sou bipolar?”, questiona. Mesmo aconselhada a esconder sua condição para evitar o preconceito, ela acredita na transparência como o caminho da autoaceitação e da conscientização.

A escritora diz que quando foi diagnosticada, alumas pessoas do seu convívio pessoal lhe aconselharam a encobrir a doença, alegando que chocaria as pessoas e geraria mais preconceitos para Bia, mas mesmo assim estando certos, Bia preferiu a verdade e contou para todos sobre o seu diagnóstico de bipolaridade.

Esse empoderamento, claro, foi conquistado a partir de um processo cheio de altos e baixos marcado por episódios de depressão e mania, os dois polos da bipolaridade. O primeiro, bem conhecido, está relacionado com o sentimento constante de tristeza profunda. Já o estado maníaco pode ser traduzido como momentos de euforia expressiva, que geram muita instabilidade emocional, prejudicam o sono, favorecem os comportamentos de risco e intensificam os hábitos compulsivos.

A compulsão alimentar também é um tema tratado no livro. Na busca por uma vida mais saudável, Bia perdeu 30 quilos em uma dieta transformadora. O processo de emagrecimento está registrado nas páginas a partir de passagens engraçadas que não têm pretensão de defender ou incentivar padrões irreais de beleza. Pelo contrário, a perda de peso é a prova de que ela, com o auxílio de profissionais e uso de medicamentos que estabilizam o humor, conseguiu recuperar o controle da própria narrativa.

Bipolar, Sim. Louca, Só Quando Eu Quero expõe as vulnerabilidades de uma mulher como tantas outras, que lida com questões relacionadas à saúde mental, obesidade, sentimentos como a inveja, a maternidade real e as imperfeições do casamento. Endossado por Tati Bernardi, escritora, Guga Chakra, jornalista, Mica Rocha, influenciadora, e pelo psiquiatra Beny Lafer, referência internacional e uma das maiores autoridades sobre o transtorno bipolar, o livro trata de temas delicados com muita leveza e reforça que um diagnóstico não deveria definir a vida de ninguém.

Em conversa com a escritora Bia Garbato para nosso site Dorispinheiro.com.br. Bia resolve nos dar uma ótima entrevista, relatando todos os pormenores do transtorno de Bipolaridade numa conversa gostosa e discontraída. Confira abaixo:

Cássia Reuter: Como viver com o estigma de ser bipolar?

Bia Garbato: Existe sim um grande estigma em relação às pessoas que têm o transtorno bipolar. O termo bipolar ficou sinônimo de uma pessoa que muda de opinião toda hora, uma pessoa duas caras ou uma pessoa louca. Então minha chefe é bipolar. Isso não é o transtorno bipolar. E as pessoas para lidarem com esse estigma, elas se escondem, elas não falam que tem a doença. Eu resolvi falar num livro no meu Instagram para fazer um trabalho de conscientização e informar as pessoas a respeito da doença, provando que ela não é sinônimo de loucura. Uma pessoa bem tratada pode levar uma vida normal como um diabético, com a glicemia controlada.

CR: O bom humor ajuda no tratamento?

BG: O bom humor ajudou, sim, no meu tratamento, já que meu meu livro tem esse viés de leveza e é bem humorado. Então, pra mim, foi um processo terapêutico. E eu acho que as pessoas que estão lendo o livro me falam que essa descontração, essa leveza, tem ajudado a elas a verem que a doença não é esse bicho de sete cabeças, que apesar de ser pesada, a gente tem uma forma de olhar, tirando um pouco esse peso que é tão grande.

CR: Como ter qualidade de vida?

BG: É muito importante para controlar a bipolaridade, você ter um estilo de vida saudável, dormir no mesmo horário, não pular à noite, fazer exercício, ter uma rede de apoio, socializar com as pessoas, cuidar da alimentação. Então, tudo isso é muito importante para se manter a estabilidade do transtorno bipolar.

CR: Quais são os altos e baixos da bipolaridade?

BG: Os altos e baixos da bipolaridade são os dois polos da doença, que é a depressão e a mania. E também tem a estabilidade, né, que é o ideal. E a depressão a gente já conhece os sintomas, né? A pessoa fica muito para baixo, sem energia, tristeza, pessimismo. E a mania, também conhecida como euforia, a pessoa fica super para cima, não dorme, autoconfiança lá em cima, autoestima, fica eloquente, mas também fica irritada e agressiva. Então também não é um, apesar de que a pessoa se sente muito bem, não é sustentável.

CR: Como lidar coma crise ?

BG: Para lhe dar uma crise só tem uma uma alternativa, que é buscar o psiquiatra ou um médico que faça um tratamento medicamentoso, a partir daí, a gente tem a terapia com uma coisa de apoio importante, mas é uma doença que precisa ser equilibrada com medicamento.

CR: Como ajudar a alguém com bipolaridade?

BG: Eu acho que pra ajudar alguém com bipolaridade é não desistir da pessoa que tá em depressão, por exemplo, ela não quer se ajudar, ela não está conseguindo se ajudar. Então, assim, ofereça ajuda, ajude mesmo, mesmo que a pessoa não queira, dê um jeito, não desista. E a pessoa em mania e euforia é muito complicado, porque a pessoa não quer sair daquele estado. Então tem que rolar uma intervenção da família, sabe, muitas vezes até uma internação, porque apesar de ser bom, não, no final das contas, é um estado que prejudica todos os âmbitos da vida da pessoa, principalmente as pessoas que estão ao redor dela.

CR: Qual a importância do dia da consciência sobre a Bipolaridade?

BG: O dia 30 de março, que é o dia mundial do transtorno bipolar, ele é fantástico porque é uma oportunidade de se falar sobre a doença, de se informar, sabe, e lutar contra o preconceito e é um dia muito bonito, que é importante, como o portal está fazendo, de falar sobre o assunto, né, e cada vez mais lutar para que ele não seja, que o transtorno bipolar não seja com esse dônimo de loucura.

CR: Como desmitificar o transtorno bipolar?

BG: Para desmistificar, a informação, conscientização é importante, não sei se eu falei isso, mas você falar sobre o assunto, faz as pessoas aceitarem mais o seu diagnóstico, quando elas veem que não estão sozinhas através do meu livro, do meu Instagram, elas aceitam mais o diagnóstico e tem uma adesão ao tratamento

CR: Como lidar com a irritabilidade?

BG: É muito importante para controlar a bipolaridade, você ter um estilo de vida saudável, dormir no mesmo horário, não pular à noite, fazer exercício, ter uma rede de apoio, socializar com as pessoas, cuidar da alimentação. Então, tudo isso é muito importante para se manter a estabilidade do transtorno bipolar.

CR: Como o seu livro está ajudando a pessoa com bipolaridade?

BG: Como o meu livro eu falei agora, as pessoas estão vendo que elas não estão sozinhas, que elas não são loucas e que elas têm tratamento e que elas podem viver uma vida boa, uma vida normal. Então, um bipolar bem tratado, ele tem uma condição de ter uma vida normal, produtiva, família, que é o meu caso. Então, no livro eles veem isso, que eu sou uma pessoa que tem uma atividade profissional, que eu sou casada e tenho filho. Então, as pessoas têm escrito pra mim que tá sendo muito importante o meu livro e meu Instagram.

CR: Você tem algum conselho ou dica de como conviver com a bipolaridade de forma tranquila e saudável?

BG: O meu conselho é, adeque o seu estilo de vida, tenha adesão ao tratamento e tenha fé que é possível se estabilizar, acredite que é possível, mas é difícil o tratamento, é um tentativo e erro, mas não desista porque é possível.

Sobre a autora
Bia Garbato nasceu no Rio de Janeiro em 1981 e cresceu em São Paulo. É publicitária e escritora. Depois de ser diagnosticada bipolar, driblar suas depressões, se tornar mãe e perder 30kg, ela criou coragem de falar sobre suas vulnerabilidades e hoje se dedica à sua verdadeira paixão: a escrita. Com histórias bem-humoradas, ela mostra que rir de si mesmo é o melhor remédio.

Gostou do conteúdo?
Compartilhe:

PrevAnteriorE começa a temporada de forró em Salvador!
PróximoJu Ferraz participa de lançamento da temporada de moda do SSA ShoppingNext
Picture of Iven

Iven

Postagens Recentes

Confira a programação semanal dos Museus do IPACentre os dias 10 a 15 de setembro

11 de setembro de 2024

Projeto Paradiso lança nova edição da Incubadora Paradiso para longas-metragens de ficção

11 de setembro de 2024

Boulevard Camaçari recebe evento de gastronomia com chefs Solange Borges e Aline Guedes

11 de setembro de 2024

É Primavera no Palco do Cruzeiro

11 de setembro de 2024
Ver mais

Jornalista que gosta muito do que faz e que quer dar espaço para quem quer mudar o mundo para melhor.

Icon-facebook Instagram

Postagens Recentes

Lego Experience chega à Lauro de Freitas para entreter a criançada 

Protagonizado por Othon Bastos e Emílio Orciollo, ‘O voo do anjo’ estreia em Outubro

Quem aí acredita que alienígenas visitam o planeta terra? 

Conheça Doris e Equipe

Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
  • Política e Privacidade
  • Contato
[gtranslate]